terça-feira, 18 de novembro de 2008


De certo há momentos na vida em que você pensa ter tomado a decisão menos acertada, feito um coco ambulante. VOCÊ FEZ?
No percurso do ser, do existir, do estar (E NÃO ME VENHA COM PAÍS DAS MARAVILHAS DE ALICE AGORA, AGORA, NÃO!) você, inevitavelmente, acaba sentindo falta de algo.
Diante do espelho se depara com um clichê. Esse é você?
Suas justificativas não fazem sentido.
Suas frases que exaltavam seus caminhos diferentes, quase opostos, suas sonoridades destoantes, não têm nexo. Na verdade, são banais.
Agora você está do lado de lá. Isso é angustiante, causa dor.
Há de se fumar uns cigarros, ingerir algum álcool e esperar que eles sirvam de anestésicos. Ilusões passageiras.
Em casa, todos dormem, alguns até sonham, menos você.
Você quer gritar fodam-se. FODAM-SE os que não ouvem, não enxergam, não acreditam, não saem de cima do muro, não entendem (e não se dão ao trabalho de tentar entender...).
passivos, submissos, apáticos... FODAM-SE.

HOJE ... quando conseguir adormecer, te desejarei aqueles bons sonhos. No mais ...

sábado, 1 de novembro de 2008


Na noite que se passou, aquela de outrora ...
cujo frio era latente, solidão se fez presente.
soubesse eu que a insônia tomaria conta do quarto,
teria te obrigado a aceitar aquele convite,
com cheiro de subversão e sem-vergonhice,
coisas das quais muito gosto.

Mas partiste ... em teu lugar a angústia, mal quista companheira,
Tomou posse do colchão, espalhou-se pelos cômodos

em meio ao desespero, com ânsia de vômito (de palavras...)
sufocada...
acendi um cigarro,
dei alguns tragos e pasmem ...
já era dia!!!

Eu precisava de um triunfo amarelo!!!