quinta-feira, 6 de maio de 2010



Às quatro da madrugada Indie só queria esquecer.
Esquecer seus passos mal dados, aquela noite que, mesmo perfeita, parecia vazia. Ele não estava lá. Ela sorriu, beijou, dançou, cantou e até fez uma canção. Sua melodia sofrida, gritada, chorada, não dizia nada que os pretensiosos pudessem entender. Eles não compreendiam. Em suas cadeiras se retorciam e diziam: “que merda é essa?”.
Ela gargalhava desavergonhada. Não havia rima, havia métrica? Não sei. Medida é coisa tão incerta. Parece até o amor!

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